As agências de Comunicação em Números
No levantamento da performance das agências de comunicação, que se inicia nessa página, é possível conferir uma série de informações de 77 agências de comunicação brasileiras. A maioria delas é de São Paulo, mas há, também, empresas de outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Ceará, Paraná e Distrito Federal. Embora nem todas as agências convidadas a integrar esse trabalho realizado em parceira pelo
Jornal da Comunicação Corporativa, informativo
Jornalistas&Cia e
Rádio Mega Brasil Online, vale destacar que as mais importantes agências de comunicação do País estão, praticamente, todas aqui presentes, o que dá a esse trabalho uma representatividade sem igual, na história do segmento.
Essa é a primeira vez, em anos, que se reúnem informações tão valiosas do setor que hoje é integrado por cerca de 1.100 empresas, emprega mais de 12 mil pessoas e fecha 2007 com um crescimento da ordem de 20%. Este Retrato de A a Z (praticamente todas as letras do alfabeto estão representadas nos nomes das agências) não tem a pretensão de ser um ranking e nem deve ser encarado como tal, pelo simples fato de ter sido feito sem qualquer rigor científico, baseado apenas nas informações declaradas pelas próprias agências. Trata-se, portanto, de uma enquete que teve por objetivo principal jogar, tal e qual um Retrato, registrar o momento vivido por esse universo empresarial que a cada ano dá mostras de mais pujança e maturidade.
Dos dados da enquete, de longe o que se mostrou mais controverso foi o de faturamento, que um grande número de agências não revelou, como explicado no texto de abertura desta edição especial. Das 77 agências participantes, 34 revelaram seus números e 43 optaram por mantê-los confidenciais. Isso não tira de modo algum o brilho do projeto, já que pelas demais informações divulgadas, será possível ter uma idéia muito próxima do porte e da capacitação das referidas agências.
Será possível saber quem cresceu mais, quem aposta num bom 2008, quem investiu em que, em 2007, como estão distribuídos os faturamentos das agências em relação aos vários serviços que oferecem, quantos clientes cada uma delas tem e também o número de funcionários. Esse último item, aliás, foi o que estabeleceu a ordem da lista. O quadro foi organizado, tomando por base o número de funcionários das agências, em ordem decrescente, ou seja, partimos das agências com equipes maiores para aquelas com equipes menores. Propositadamente não há qualquer numeral identificando as agências, para que não se caia na tentação de ranqueá-las. Quando houve coincidência no número de funcionários, prevaleceu o ano de fundação da agência; e quando também este foi igual, usamos o critério da ordem alfabética. Por isso, será comum encontrar agências com faturamentos maiores, abaixo de outras que, embora com receitas menores, têm maior número de empregados. Como não se trata de um ranking, mas de um mero levantamento, consideramos este o melhor critério para dar a esse emaranhado de números uma ordem e um sentido prático que sirvam também de balizador para o mercado. As falhas devem ser atribuídas obviamente ao ineditismo do projeto, à falta de tradição do setor em lidar com esse tipo de assunto, às limitações impostas pelas próprias agências na cessão de dados e informações e obviamente ao noviciado desta equipe no tema. Apostamos, no entanto, que o trabalho representa um marco para a história das agências de comunicação do País e abrirá caminho para que nos próximos anos tenhamos dados e informações muito mais consistentes e amadurecidas.
Os editores
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