Esta edição especial foi produzida conjuntamente pelo Jornal da Comunicação Corporativa, informativo Jornalistas&Cia e Rádio Mega Brasil Online, numa iniciativa inédita. Seu principal objetivo foi o de oferecer um cenário do setor da Comunicação Corporativa, nesse que foi um dos seus mais promissores anos, e também e em um momento em que o Brasil experimenta uma das fases mais especiais da sua história. Boa leitura.
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UMA PUBLICAÇÃO CONJUNTA



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Um ano de muitos feitos

Mauro Lopes: crescimento do setor refletiu também na MVL que precisou buscar uma sede maior.
Foram vários os feitos registrados pelo setor e por várias de suas empresas ao longo de 2007. Capitaneando o segmento já há vários anos, a CDN, por exemplo, agência hoje integrada por sete empresas, comemorou belas conquistas no plano institucional, como a indicação de seu presidente, João Rodarte, para o Conselho Consultivo da Aberje, passando a ser o primeiro executivo da área a ocupar um assento na instituição, e também como finalista do Prêmio USP de Comunicação Corporativa,fato também inédito para o setor, embora a vitória tenha sido de Wilberto Lima Jr., da Klabin. Em 2006, a propósito, a agência havia sido finalista do Caboré, marcando pela primeira vez a presença de uma agência de comunicação entre os mais admirados da publicidade. E, caracterizando que foi por lá um ano de muitas novidades, a agência fez uma coisa inusitada e também inédita: contratou uma assessoria de imprensa para cuidar da divulgação de seus 20 anos de vida, escolhendo a Ânima, de Vânia Bueno, para a missão. “Como em casa de ferreiro o espeto é de pau e não estávamos conseguindo incluir esse job em nenhum dos nossos núcleos, optamos por buscar alguém de fora e a escolha recaiu sobre a Ânima, que tem feito, diga-se de passagem, um belo trabalho”, diz Rodarte.
Várias agências cresceram tanto esse ano que foram obrigadas a mudar de endereço para acomodar as novas equipes, os novos serviços e também as novas esperanças. Foi o caso da MVL, de Mauro Lopes, que nem teve tempo de amortizar os investimentos feitos na sede da Vila Olímpia, onde estava há apenas quatro anos. Mudou há algumas semanas para um novo e mais amplo endereço, na Alameda Santos, na região dos Jardins. A Via News, de Pedro Cadina, é outro desses fenômenos. Simplesmente dobrou de tamanho em 2007 e chegou a dezembro sufocada no prédio da Alfonso Bovero, no Sumaré, tendo já há alguns dias mudado para uma casa no mesmo bairro. A Linhas & Laudas, de Ederaldo Koza e Fernanda Bulhões, é de pouco falar, mas de muito fazer. E tanto fez e tantos clientes conseguiu que também passou a não mais caber no conjunto que ocupava no bairro da Pompéia. A CDI, de Antonio Salvador Silva, que hoje figura seguramente entre as dez maiores do mercado, é outra que se prepara para desembarcar em novo endereço. Vai demorar ainda um pouquinho, mas é certo que em 2008 ela deixe o prédio da Cunha Gago, em Pinheiros, para um imóvel mais amplo e em condições de acomodar o novo porte da empresa. Temos inúmeros outros casos, como Ketchum, S2 e outras, que não precisaram mudar por terem conseguido novos espaços nos mesmos prédios onde estão. Muitas outras já haviam feito também esse mesmo movimento em 2006, caso de Burson-Marsteller e Andreoli, em 2005, 2004... E é certo que muitas estão se preparando para em 2008 tomar decisão idêntica, a se confirmarem os prognósticos.
Esse vigoroso crescimento é mostrado pelos números: das quase 80 agências pesquisadas, apenas cinco tiveram resultado negativo, algumas inclusive em razão de problemas pessoais enfrentados por seus proprietários. As demais, quase sem exceção, comemoraram ou números positivos ou muito positivos: sete das agências pesquisadas informaram ter crescido em 2007 entre 1 e 9%; 24, entre 10 e 19%; 9, entre 20 e 29%; 9, entre 30 e 39%; 2, entre 40 e 49%; e 6 acima de 50%.

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