por Bárbara Santos O
tema “Horizontes para a para a Reputação
da Comunicação Corporativa” rendeu assunto na mesa redonda do 18º Congresso Brasileiro de Comunicação
Corporativa que contou com Renato
Gasparetto, diretor de comunicação e relações institucionais da Gerdau, Luis
Lara, sócio e CEO da Lew’Lara\TBWA; Gaudêncio Torquato, presidente da GT
Marketing e Comunicação, colunista do jornal O Estado de São Paulo, Marco Lage,
diretor de comunicação corporativa e sustentabilidade LATAM da Fiat, com
moderação de Claudia Vassalo, CEO da CDI.
Participantes do evento acompanharam o terceiro debate do
dia atentamente, onde os executivos explanaram sobre construção de uma boa
reputação e como vender melhor a atividade da comunicação corporativa.
Luiz
Lara alertou que estamos vivendo a era das pessoas, a era das experiências, que
não estamos conectados e sim somos conectados, aquela antiga separação por
tribo não existe mais e que vivemos misturados uns com os outros.
A
comunicação corporativa, segundo Lara, ainda engatinha nas organizações
brasileiras, e ainda diz que o que vai diferenciá-las é o propósito, e isso
pede um trabalho duro. “Se as empresas não souberem comunicar seu propósito,
elas vão perder relevância, e esta relevância tem que ser monitorada 24 horas
por dia, sete dias por semana”.
Renato
Gasparetto
cita Sócrates em sua apresentação: “a maneira de se conseguir boa reputação
reside no esforço em ser aquilo que se deseja parecer”. O executivo ressalta
que os avanços não são lineares nem no mercado e nem nas próprias organizações.
Além disso, ele acrescentou que num momento de crise, devemos ser conscientes e
não deixar que a nuvem negra fique, mesmo que a tendência seja muitas vezes
negativa.
Gaudêncio Torquato lembra
que os produtos de certa empresa podem ser copiados pelos concorrentes, mas a
marca é única e o consumidor, muitas vezes, compra pela marca. Lembra que o
mapeamento das expectativas dos consumidores é muito importante para evolução
da empresa, e destacou que é preciso que as organizações trabalhem em ciclos de
vida, como o de mudança.
Marco Lage em sua apresentação destacou que o
mundo globalizado e as novas mídias fazem com que o consumidor aja de uma forma
diferente de outras épocas, que o mesmo busca das empresas uma gestão mais
sustentável. Diz que o executivo de comunicação tem que olhar para as pessoas e
não só para a sua empresa. “A sociedade é o cliente da comunicação corporativa.
Não pode-se ignorar o cliente, pois faz um papel importante na empresa”. |