-4730

Em breve... Em breve...

Elixir da eterna juventude

O segundo dia do Seminário de Comunicação Banco do Brasil e Previ 2014, começou com a apresentação de Leandro Begouci, que abriu os debates da sessão sobre o tema “O mapa atualizado das novas mídias”. De acordo com ele, os modelos de produção da informação precisam se reinventar para sobreviver diante da avalanche das diferentes plataformas de mídias que surgem a cada dia. Segundo ele, o jornalismo sempre deteve o controle absoluto sobre a distribuição de conteúdo que agora está diluído em várias plataformas. Este fenômeno  impacta diretamente não só sobre os negócios do jornalismo como na forma pela qual o processo de distribuição da informação acontece. “Hoje esse conteúdo está diluído em várias plataformas que já não estão debaixo do guarda chuva do jornalismo, como Facebook, Youtube, Whatzap e uma série de outras plataformas”, disse.

Leandro Begouci, ressalta, ainda, que o objetivo final de quem produz informação é a venda de atenção. Numa equação simples, quem chama mais a atenção tem maior potencial de negócio. E nessa disputa pela sobrevivência no mundo dos negócios, os meios de produção de informação se veem diante de um dilema: “Como a gente faz para que as pessoas deem mais valor para as coisas que a gente faz?”, pergunta. A resposta, para ele, pode estar na forma como a informação é produzida e para que público ela é produzida. Os veículos que surgiram nos últimos anos falam com nichos de multidões e identificar as necessidades desses nichos é o grande desafio. No modelo anterior, o jornalismo, que era o protagonista da distribuição da informação, publicava as matérias, mas tinha pouco ou nenhum controle sobre a forma como a qual aquela informação era consumida, e se era consumida.  “Hoje, assim que você posta uma informação, imediatamente o leitor se manifesta, contestando ou relevando a informação que você divulgou. Hoje você consegue saber quantas pessoas viram, quando e onde viram a informação que você divulgou”, disse Beggouci, ressaltando que, por conta disse, agora a informação tem que ser melhor produzida.

 



Voltar